segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

A estrutura espacial do teatro

A estutura espacial que sistematiza a representação teatral pode ser feita com base em três modelos: o proscenium, a arena, e o anfiteatro ou palco aberto.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Tauba Auerbach

Tauba Auerbach (S. Francisco, 1981), Creation /Reaction, 2008

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Pormenores




Três pormenores de um documento do acontecimento.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Festa no Argentina de Roma

Giovanni Paolo Paninni, 1747.

Festa no Teatro Argentine de Roma, dada pelo Cardeal de Rochefoucauld por ocasião do casamento de Dauphin, filho de Luis XV .

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

sábado, 20 de dezembro de 2008

O Palco, a Pintura e as Tecnologias


89 Seconds at Alcazar, é um video de Eve Sussman (1961) sobre um óleo de Diego Velazquez, Las meninas (1656). Eve Sussman concluiu e expôs este video (12 minutos em loop de alta definição) em 2004.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Olho e espirito

Transcrevemos apenas o início de um texto de Merleau-Ponty que merece ser relido na sua totalidade:
«A ciência manipula as coisas e renuncia a habitá-las. Para si estabelece modelos internos das coisas e, operando sobre estes indices ou variáveis, as transformações permitidas pela sua definição só se confrontam de quando em quando com o mundo actual. Ela é, sempre foi, esse pensamento admiravelmente activo, engenhoso, desenvolto, essa opção de tratar qualquer ser como «objecto em geral», ou seja, ao mesmo tempo como se não fosse nada e se encontrasse, no entanto, predestinado para os nossos artificios...» Merleau-Ponty, O olho e o espirito, Lisboa, Editorial Vega, 2002.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Fausto de Charles Gounod

Faust, ópera em cinco actos, de Charles-Gounod (1818-1893):
Libreto: Jules Barbier (1825-1901) e Michel Carré (1821-1872) baseado na obra Faust de Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832). Estreada em 1859, em Paris. (Parte I).
Teatro Nacional de São Carlos.
Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Coro do Teatro Nacion
al de São Carlos.
Produção Oper Frankfurt
8. 12. 14. 16. Janeiro às 20:00h, 10. 18 Janeiro 2009 às 16:00h.


Direcção musical Enrico Delamboye.
Encenação Christof Loy.
Cenografia e Figurinos Herbert Murauer.
Desenho de Luz Olaf Winter.

"Quando a ópera Faust, de Gounod, estreou no Théâtre Lyrique, em Paris, o público e alguma crítica receberam-na com uma certa reserva. Mas este drama musical, inicialmente catalogado como opéra-comique devido à inclusão de secções faladas, mais tarde convertidas em recitativo pelo próprio compositor, viria a ser uma obra fundamental para a renovação do género operático em França. Compositores franceses como Berlioz e o jovem Bizet manifestaram a sua cumplicidade com a estética de Gounod abraçando uma ópera mais virada, ao nível da escolha dos textos, dos cenários e da própria composição musical, para a humanidade e individualidade das personagens. Uma tendência própria do Romantismo e um desvio às majestosas produções, centradas nos grandes eventos políticos e colectivos, dos compositores da geração anterior.
As primeiras edições literárias da lenda de Fausto surgem na Alemanha, no século XVI. Será, no entanto, a versão de Goethe, um género híbrido entre a poesia e o teatro, que marcará a geração romântica europeia e que servirá de referência base para o libreto da ópera de Gounod.
O trabalho de composição de Gounod começou em 1856 e foi prontamente estimulado pelo director do Théâtre Lyrique, instituição da maior importância para o desenvolvimento da cultura musical francesa no terceiro quartel do século XIX. O projecto terá, no entanto, sido suspenso durante o ano de 1857, depois de esboçados os três primeiros actos. Em 1858 seriam retomados os trabalhos e Faust estrearia no ano seguinte, após diversos cortes e alterações. Depois de introduzidos os recitativos, a ópera seria levada a vários palcos europeus, construindo um progressivo sucesso que a traria de volta a Paris, com récita na inauguração da nova sala de concertos do Théâtre Lyrique, em 1862." Texto Tiago Cutileiro, Marta Nunes
Intérpretes
Docteur Faust, Andrej Dunaev
Méphistophélès, Kevin Short
Marguerite, Patrizia Biccirè
Valentin, Klaus Kuttler
Wagner, Diogo Oliveira
Siébel, Kristina Wahlin
Marthe, Maria Luísa de Freitas

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Fausto - o herói (?)

Fausto é o personagem principal de uma lenda alemã.
Médico, mágico e um homem da Ciência, Dr. Faust ( 1480-1540) serviu de base a um poema escrito por Goethe em 1806 e 1832, com uma dimensão verdadeiramente épica . Esta obra tornou-se num elemento cultural decisivo para a definição do modernismo. Nela descreve-se o pacto que Fausto faz com o demónio em favor da crença absoluta na técnologia e no progresso. Herói da modernidade, Fausto personifica a convicção de que a Ciência é uma entidade capaz de resolver todos os problemas da humanidade.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Aula 10 - Criatividade e inovação

Visita à exposição e ao atelier de Leonel Moura.
A Arte, a Ciência e a Tecnologia.
A criatividade e a inovação.

Objectivos:
Perceber a dinâmica que reside no espaço de trabalho do Artista.
Compreender os valores essenciais que estruturam o seu processo de trabalho.
Compreender as etapas de um desenvolvimento: a oficina, a investigação e o projecto; a divulgação e a exposição.
Compreender que a investigação tecnológica pode constituir-se por si própria como motivo para um processo criativo.
Compreender, neste caso específico, a equação Arte e Ciência.
Compreender a relação entre o criador, a coisa criada e os seus actos: o homem, o robot e a obra (qual?).
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Um projecto de Leonel Moura: Open Arte
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Galeria LEONEL MOURA ARTe introduziu um novo sistema de disseminação de obras de arte similar ao modelo Open Source da Internet, ou seja, de base gratuita.A cedência das obras é realizada com base nos seguintes termos:
1. As obras de arte sob o registo Open Art são totalmente gratuitas.*
2. Estas obras estão disponíveis a todos os visitantes da Galeria bastando manifestar o interesse, exibir identificação e registar nome e email.**
3. Só é possível solicitar uma obra Open Art por pessoa.
4. Esta poderá contudo ser trocada, a qualquer momento, por outra (obra Open Art) mais do agrado do seu proprietário, desde que a primeira se encontre em boas condições de conservação.
5. Uma vez na posse do novo proprietário estas obras poderão ter qualquer destino, incluindo a venda, sem que a mesma implique qualquer comissão para a Galeria ou para o autor.
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* Só as obras com o carimbo Open Art.
** A disponibilidade das obras Open Art é variável dependendo da solicitação dos visitantes.
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Este novo sistema passa a funcionar a partir da inauguração da exposição Voronoi que se realiza a 11 de Julho, Sexta-feira, pelas 21.00 horasna Galeria LEONEL MOURA ARTeRua das Janelas Verdes, 76, LisboaTerça a Sábado das 13.00 às 19.30 horasT: +351 213967261

Nota:
Chama-se a tenção para o aconselhamento à utilização de softwares gratuitos feito nas primeiras aulas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Leonel Moura CV

Leonel Moura is a European artist born in Lisbon, Portugal, that works with AI and robotics. He created in 2003 his first swarm of ‘Painting Robots’, able to produce original artworks based on emergent behavior. Since then he has produced several artbots, each time more autonomous and sophisticated. RAP (Robotic Action Painter), 2006, created for a permanent exhibition at the American Museum of Natural History in New York, is able to generate highly creative and original art works, to decide when the work is ready and to sign it, which it does with a distinctive signature. ISU (The Poet Robot), 2006, generates random poems, very much in the style of the Lettrist Movement and of Concrete Poetry.In 2007 the Robotarium, the first zoo dedicated to robots and artificial life, opened in Alverca.Also in 2007, he inaugurates in Lisbon an Art Space [LEONEL MOURA ARTe] to show the works done by his robot artists.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Informação

No dia 16 de Dezembro de 2008, às 14, 30h, o ponto de encontro é em frente do Museu Nacional de Arte Antiga, na Rua das Janelas Verdes em Lisboa.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Isu

Leonel Moura, ISU - o robô letrista, 2006

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Inteligência e criatividade artificiais

Leonel Moura: «A arte tem sido encarada através dos tempos como uma actividade exclusiva dos humanos. Constituindo mesmo uma fronteira nessa estranha separação sempre pretendida entre vida humana e restante vida. Contudo, nas últimas décadas, o desenvolvimento do estudo sobre o comportamento animal tem vindo a revelar a produção de actos e objectos que facilmente se enquadram naquilo que consideramos relevar da expressão artística. Um apurado sentido do decorativo nalguns pássaros ou as pinturas do chimpanzé Congo reveladas nas precursoras investigações de Desmond Morris e depois prosseguidas em muitas outras experiências com os nossos mais próximos parentes no reino animal.A minha proposta vai contudo um pouco mais além. Também os robôs, desde que dotados de autonomia e alguma inteligência, podem gerar uma expressão própria que pelas suas características devemos considerar como uma nova forma de arte independente daquela que é produzida pelo artista humano que esteve na origem do processo. Ou seja, a inteligência artificial pode gerar uma criatividade artificial»... (ler mais...)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Leonel Moura


Leonel Moura, Robotarium X, Jardim Central, Bom Sucesso, Alverca, 2007.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Bibliografia

AA. VV., A Arte no Século XXI, a Humanização das Tecnologias, (organização de Diana Domingues), São Paulo, Editora UNESP, 1997.


MANOVICH, Lev, The Language of New Media, London, The MIT Press Cambridge, 2000.


RUSH, Michael, New Media in Art, London, Thames & Hudson world of art, 1999.


TRIBE, Mark e JANA, Reene, New Media Art, Hong Kong, Köln, Los Angeles, Madrid, Paris, Tokyo, London, Taschen, 2006.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Aula 9 - O pintor e a oficina

O pintor a oficina: uma visita ao atelier de José de Guimarães.
Objectivos:
Compreender que a Pintura não é apenas uma Tecnologia. (Tem um pensamento. Pode ser código.)
Perceber a dinâmica que reside no espaço de trabalho do artista-plástico / pintor. (A investigação contínua, o projecto, a oficina, a divulgação e a promoção. A congeminação do acto criativo. A casa, o templo e o nascimento da Arte.)
Compreender que na produção artística há por vezes a necessidade de um trabalho em equipa. (Pensado em Lisboa concretizado no Japão.)
Compreender as Novas Tecnologias como ferramentas sempre novas.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

José de Guimarães

Praça 25 de Abril, Lisboa, 1995.

domingo, 7 de dezembro de 2008

José de Guimarães

José de Guimarães na Casa da Cerca em Almada, 2006

sábado, 6 de dezembro de 2008

A arte não conhece materiais, mas sim a forma como os utilizamos.

ARTE PERTURBADORA!
MANIFESTO AOS PINTORES INCONFORMISTAS,
José de Guimarãres, 1968.
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Abandonem os pincéis e a paleta e utilizem as ferramentas com que se moldam o ferro e o betão.
Aproximem-se da vida e usem as matérias do nosso tempo.
Dai beleza ao aço, ao alumínio, ao betão e ao plástico.
Pintura mecânica-pintura perturbadora!
A arte é a vida para fora de nós. E a vida é a luta com o tempo.
A arte é invenção, é o irreal no presente.
A arte é magia, é sonho, é criação.
A arte não conhece materiais - mas sim a forma como os utilizamos.
A arte é a aproximação do mistério.
A arte imortal será sempre perturbadora.
Todo o objecto quotidiano é recriável.
Exaltai a imagem de um espelho côncavo, convexo.
Exaltai deformando, nunca conformando.
A arte existe na imaginação, nunca na realidade quotidiana.
A arte é a imagem da introspecção, jamais a introspecção da imagem.
A arte é a realidade do sonho.
Ó Pintores do meu tempo, deixai que a história glorifique o esforço da incompreensão e caminhai triunfantes com a arte perturbadora dos espíritos acomodados na pequenez da auto-suficiência.
O sublime está na metafísica e na redescoberta do homem pela arte perturbadora!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

José de Guimarães


José de Guimarães na Casa da Cerca em Julho de 2006

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Informação

Na próxima terça-feira dia 9 de Dezembro de 2008, o local de encontro é no Miradouro de Santa Luzia, às14 horas e 30 minutos.
Este miradouro fica a cerca de 15 minutos da FBAUL. Pode-se também ir no eléctrico nº 28, em direcção à Graça ou a Martim Moniz, e sair na 2ª paragem depois da Sé.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Origami

Superfícies regradas, quase origami...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Aula 8 - Pensamento e tecnologias


A relação entre tecnologia e pensamento.
1. A construção de uma ideia (um barco).
O pensamento, a ideia, a definição de objectivos, a descoberta dos meios.
2. O saber, a tecnologia, o fazer, a técnica.
3. A obra em si: a articulação entre obra útil e conceptualidade estética.

Desenvolvimento: visita ao estaleiro naval de Porto Brandão e à construção de um barco.

Objectivos:
Perceber a importância da planificação na concretização das ideias.
Compreender a necessidade da conjugação de muitos saberes.
Compreender a articulação entre a obra útil, a conceptualidade estética e legitimações.
Compreender que a Pintura não é uma Tecnologia.
Compreender que a Pintura é estruturada no campo das Tecnologias do seu tempo (as novas tecnologias artísticas).

Agradece-se a participação:
Engenheiro naval Eduardo Mendes Dias

Engenheiro mecânico Rui Prazeres.
Arquitecto Ruy Mendes Santos.
Estaleiro Naval de Porto Brandão.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Pedro Calapez


Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea
Quarta Feira, 10 de Dezembro de 2008, 18h30.
Rua da Cerca 2,
2800-050 Almada

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Aula 7

Alojamento Web.
Ferramentas FTP.
Exemplo e demonstração de alojamento de páginas web.
Esclarecimentos e dúvidas.
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Exercícios práticos com ferramenta de desenvolvimento web (Trellian/CompoZer).

(Raul Felix)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Confronto entre o Ser e o Parecer

Os Gigantes da Montanha é a última peça de Luigi Pirandello ... O tema é a própria Arte, ou a Representação da vida pela Arte.... trata-se de Teatro dentro do Teatro e também da relação do teatro com o público... “a tragédia da Poesia neste brutal mundo moderno” (L. Pirandello.)
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Esta peça está no Teatro da Cornucópia até ao dia 21 de Dezembro.
Porque a dimensão da arte é transversal, porque o confronto entre o Ser e o Parecer é obvio e porque a entrega dos intervenientes nesta produção sensibiliza e aprofunda este confronto, aconselho vivamente uma ida a este teatro:

OS GIGANTES DA MONTANHA

de Luigi Pirandello

De 13 Novembro a 21 de Dezembro de 2008
Teatro do Bairro Alto, Lisboa

3ª a sábado às 21:30h. Domingo às 16:00h
duração: 2h15 com intervalo de 15 min

Tradução Luis Miguel Cintra
Encenação Christine Laurent
Cenário e figurinos Cristina Reis
Desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção

Distribuição: David Almeida, Dinis Gomes, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Paulo Moura Lopes, Pedro Lacerda, Pedro Lamas, Ricardo Aibéo, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques e Tiago Matias.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Olafur Eliasson


Olafur Elliasson, BMW H2R, 2007

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Aula 6

Ferramentas de Imagem.
Exemplos de manipulação de imagens.
Demonstração básica da utilização de Gimp, Paint .NET.
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Exercícios práticos com ferramenta de desenvolvimento web (Trellian/CompoZer).

(Raul Felix)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Robert Rauschenberg

Robert Rauschenberg, BMW 635, 1986.

domingo, 16 de novembro de 2008

David Hockney

David Hockney, BMW 850, 1995

sábado, 15 de novembro de 2008

Frank Stella

Frank Stella, BMW 3.9, 1976

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Andy Warhol

Andy Warhol, BMW M1, 1979

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Rescue Games - Miguel Palma


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Higgins

Rescue Games, de Miguel Palma
Estruturas de metal, madeira, iluminação, água.
[esc: 1/10]
PROSPECT.1 - Biennial of International Contemporary Art / New Orleans - EUA
Comissário: Dan Cameron
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Procurando conjugar a história local referente à construção de barcos modelo Higgins (utilizados em diver­sas situações durante a Segunda Guerra Mundial, nomeadamente no desembarque na Normandia), e a actualidade fortemente afectada por desastres naturais de New Orleans, Miguel Palma alcança com esta instalação um espaço para repensar os modos de cooperação interna­cionais. O mesmo mar que pos­sibilitou a partida de Higgins para a Europa com um intuito de salva­mento, provocou também o caos em New Orleans - com as cheias originadas pelos vários furacões que têm atravessado aquela zona. Desta forma, Rescue Games chega aos EUA, desta vez sem qualquer agenda militar, mas também com uma missão de revitalização.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Aula 5

A Imagem Digital.
Tipos Existentes.
Vantagens/Desvantagens de Compressão.
Resolução e Dimensão.
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Exercícios práticos com ferramenta de desenvolvimento web (Trellian).
(Raul Felix)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Tolerância


Um projecto de Ilya & Emilia kabakov:
The Ship of Tolerance é um projecto de Ilya e Emilia Kabakov que se iniciou em 2006 no Egipto. Em 2007 esteve presente nos Canais de Veneza por ocasião da Bienal e está na China em 2008 . Uma forma de barco serve de enquadramento a um mastro cuja vela é constituída com desenhos e pinturas, sobre o tema da Tolerância, realizados por crianças entre os 7 e os 13 anos de idade.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Aula 4

Linguagens Web
HTML
JavaScript, ASP, .NET, PHP, Perl...
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Ferramentas de Desenvolvimento Web
FrontPage (Microsoft); Dreamweaver (Adobe)
Compozer; Trellian WebPage
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Exercícios práticos com ferramenta de desenvolvimento web (Trellian)
(Raul Felix)

domingo, 2 de novembro de 2008

Sísifo

Antoni Abad, Sísifo, video sem fim, 1995
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Figura célebre da mitologia grega, Sísifo está no centro de várias lendas que o apresentam todas como um mortal excepcionalmente astuto. Uma delas faz dele o filho de Eolo, antepassado do deus do vento com o mesmo nome. Através da astúcia, ter-se-ia tornado amante de Anticlea, prometida a Laertes, e seria assim o pai de Ulisses, o herói mais conhecido da mitologia grega. Noutras lendas, teria denunciado Zeus, autor do rapto de Egina, filha do deus do rio Asopos, atraindo assim a cólera do deus dos deuses. Seja qual for a versão escolhida das suas façanhas e das suas astúcias, a maioria das narrativas que lhe dizem respeito terminam com a punição que o tornou célebre: sob as ordens de Zeus, Sísifo foi condenado a empurrar eternamente um enorme rochedo até ao alto de uma colina. A tarefa era sempre recomeçada porque o rochedo ao chegar ao cimo era arrastado pelo seu próprio peso, e voltava a rolar pela mesma encosta que subira. No Mito de Sísifo (1942), Albert Camus apresenta este herói como uma espécie de símbolo da condição humana: «A clarividência que devia fazer o seu tormento» escreveu a propósito de Sísifo, «consome ao mesmo tempo a sua vitória. Não há destino que não se domine pelo desprezo.» AA. VV., Dicionário Prático de Filosofia, Lisboa, Terramar, 1997, p. 358.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Aula 3


Internet.
O que é a Internet.
Origem e Evolução.
Situação Actua.l
Evolução Previsível.

A Internet Como Meio de Divulgação
Abrangência
Conteúdos Possíveis

Alojamento Web
Domínios
Modo de Funcionamento
Registo
Comerciais
Gratuitos
Servidores de Espaço
Pessoais
Comerciais
Gratuitos
Exemplos de alojamento gratuito.

(Raul Felix)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Aula 2

Dia 21 de Outubro:
Apresentação
Suportes de Trabalho
Tradicionais – Papel, madeira, metal, vidro, pedra...
Digitais – Disquete, Disco Rígido, CD/DVD, PEN, Web.
A Informática
Origem e Evolução
Hardware/Software
Aplicações Informáticas - Software
A função do Software
Sistemas Operativos
Licenciamento de software
Software Comercial vs Software Gratuito (freeware)
Exemplos de Software Gratuito
(Raul Felix)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

OBJECTIVOS

1. Compreender as tecnologias como meios disponíveis para a resolução dos problemas do fazer.
2. Compreender que a Tecnologia está incluída no grande universo da Pintura.
3. Compreender que a Pintura não é uma Tecnologia.
4. Perceber a dinâmica que existe no espaço de trabalho do artista-plástico / pintor: a investigação contínua, o projecto, a oficina, a divulgação e a promoção.
5. Compreender a necessidade de um trabalho em equipa na produção pictórica.
6. Dominar o uso dos meios informáticos na manipulação de fotografia, desenho, texto e espaços.
7. Saber criar espaços na Internet e actuar sobre eles.
8. Perceber a natureza dos meios produzidos e utilizados na construção da obra e as suas implicações estéticas.
9. Compreender a expressividade e os modos da pintura industrial.
10. Compreender os âmbitos do acto de pintar, de imprimir, e de sensibilizar.
11. Perceber a dimensão pictórica das soluções, dos objectos e dos espaços tridimensionais.
12. Conhecer o contexto social e operativo da Arte de Rua, os Grafitti.
13. Perceber quais são os campos de actuação da Pintura.
14. Perceber os mecanismos da divulgação e da promoção da obra.
15. Dominar as terminologias específicas de cada área tecnológica.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

8. Novas tecnologias artisticas

No seguimento do exposto, enquanto as tecnologias que não são novas no campo da Pintura são meios estáticos e já institucionalizados, aquelas a que chamamos Novas Tecnologias Artísticas resultam da importação de conhecimentos vindos de todas as áreas e que por vezes se somam aos conhecimentos anteriores com o fim de resolverem os problemas específicos da produção criativa pictórica que no presente se precisa.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

7. Modos de ver e modos de fazer

Os modos de ver mudam ao mesmo ritmo que mudam os modos de fazer numa espécie de movimento perpétuo pleno de dinamismo. Por isto, no âmago da construção da Pintura, estes modos não podem ser encarados como valores estáticos uma vez que o dinamismo que fervilha em seu redor é constante. É na relação entre estes modos que reside o âmbito da Pintura, acrescido dos seus elementos estruturantes essenciais situados na importância primordial das formalidades visuais – ponto, linha, textura, cor e luz – na constante presença de realidades virtuais – narrativas e sensitivas – e na resolução estrutural segundo um sistema de superfícies – regulares, irregulares, planas, bidimensionais ou tridimensionais.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

6. Meios sempre novos

Com estes conhecimentos diversos instrumentos se inventam, possibilitando que outros conceitos nasçam e por conseguinte novas tecnologias, artísticas ou não, se formulem.
As matérias que nos ajudam a resolver os problemas da existência no espaço-tempo que habitamos, são ao mesmo tempo as matérias que produzem a coisa artística e o corpo da arte entendida na sua dupla vertente de pensamento e domínio das tecnologias.
Do mesmo modo que muitas outras entidades também têm como razão de existência a investigação e a procura de propostas construtivas da continuidade do presente, também a Pintura se serve dos meios tecnológicos ao seu dispor, por isto mesmo sempre novos, para com eles acrescentar e propor alternativas.

domingo, 19 de outubro de 2008

5. Investigação continua

Nestes meios de transmissão de conhecimento estão explícitos os conhecimentos básicos, aquele que já estão assumidos como universais, como institucionalizados, assumidos como verdade. São essenciais para uma estruturação de qualquer pensamento, porque será sobre eles que se alicerçarão as formas capazes de resolverem criativamente o nosso quotidiano. Mas esta situação em vez de eventualmente nos remeter para um universo estático remete-nos para universos onde a investigação é a dinâmica estrutural nova. A alquimia que deu lugar à química, o sistema métrico decimal do peso e das medidas, com origens no século XVIII, ainda se encontra em fase de implementação universal, o byte como uma unidade de medida de memórias artificiais é uma realidade em permanente exploração e o CERN (Centre Européen pour la Recherche Nucléaire) que procura do nada fazer matéria, são exemplos de investigações continuadas onde o conhecimento antigo se soma ao novo com o objectivo de solucionar a contemporaneidade.

sábado, 18 de outubro de 2008

4. Transmissão de conhecimentos

Os modos de ver ou perceber, de fazer e de transmitir informação e conhecimentos naturalmente que se modificam de acordo com a estrutura social de cada época, de cada cultura e de cada local. Na cultura ocidental a tratadística, desde Vitrúvio ou Plínio até ao século XIX, cumpriu um papel fundamental como transmissora de conhecimentos.
No entanto progressivamente ela deu lugar aos manuais escolares, devido a novos conceitos e novos sistemas de ensino mais abrangentes e mais democráticos e também porque as novas tecnologias de impressão, tais como o off-set, possibilitaram que se fizessem tiragens em número ilimitado do mesmo livro, periódico ou panfleto.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

3. Evolução tecnológica

No campo específico da Pintura, a evolução tecnológica das tintas, a procura constante de outros médiuns, de outros pigmentos e de outros utensílios capazes de melhorarem as performances da mão e do gesto, são apenas alguns exemplos da investigação permanente no universo das tecnologias. O óleo como médium garantiu a colagem dos pigmentos aos suportes e possibilitou uma nova plasticidade das tintas. Os pigmentos com maior ou menor resistência à luz, desde os originais brancos de cal, negro de fumo e terras até à vastíssima paleta da actualidade permitem-nos, através dos efeitos sensoriais da cor, fazer e perceber outros mundos. Um composto de cobalto e estanho, que quimicamente se traduz na sensação cromática a qual atribuímos a designação de azul, possibilita-nos a sensação da água ou do ar, dependendo das intenções do autor e do contexto em que este o integrar.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

2. Parcerias

As metodologias da produção pictórica actual obrigam inevitavelmente ao contacto frequente com os conteúdos específicos de todas as tecnologias. O saber do pintor sobre a plasticidade e a capacidade expressiva das matérias e da relação destas com o objectivo que o motivou, pode não ser suficiente para abarcar a especificidade de todas as áreas tecnológicas que um projecto comporta. Quando se projecta e se concretiza um pensamento numa forma visível, é quase sempre naturalmente necessário a constituição de parcerias ou equipas.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

1. Pintura e Tecnologia

A Tecnologia através do conhecimento, da técnica, do método, do processo, da matéria, do utensílio e da máquina, corresponde a um saber-fazer em constante aperfeiçoamento, na tentativa de, em cada momento, dar soluções a todos os problemas da Humanidade. A Pintura sendo um dos campos de actuação do pensamento, serve-se e apropria-se naturalmente da tecnologia para adquirir forma e tornar activo e actuante esse pensamento. Assim a Pintura corresponderá a um pensamento com forma e esta forma dependerá da Tecnologia permanentemente nova.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Aula 1

Apresentação: Novas tecnologias: Definição; objectivos; metodologia e desenvolvimento; avaliação.
I
DELIMITAÇÃO:
Novas Tecnologias Artísticas é uma cadeira do 1º semestre do Mestrado de Pintura da FBAUL com 4 horas semanais (2+2).
Está estruturada segundo aulas de exposição e reflexão teórica sobre Tecnologia e Arte, com momentos para debates temáticos e exposições orais e aprofundamento de conhecimentos através de workshops e visitas de estudo.
Enquanto que as tecnologias que não são novas no campo da Pintura são meios estáticos e já institucionalizados, aquelas a que chamamos Novas Tecnologias Artísticas resultam da importação de conhecimentos vindos de todas as áreas, e que por vezes se somam aos conhecimentos anteriores com o fim de resolverem os problemas específicos da produção criativa pictórica que no presente se precisa.
II
Anúncio de uma proposta de trabalho para desenvolvimento continuado: apresentação publica.